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Novo ‘lockdown’ chinês paralisa quase 400 aeronaves em aeroportos de Xangai

Aeroporto de Shanghai Hongqiao .IMAGEM: MNXANL/Wikimedia

O governo chinês impôs um novo lockdown em Xangai devido a uma explosão nos casos de COVID-19 e impactou diretamente as operações dos dois aeroportos da cidade. Embora tanto os terminais de Pudong quanto o Hongqiao permanecessem abertos, o tráfego aéreo diminuiu drasticamente.

De acordo com os dados do Flightradar24, em 30 de março de 2022, havia 259 aeronaves estacionadas em Pudong e outras 128 em Hongqiao, sem voar há alguns dias. Os números, contudo, também foram afetados pela suspensão de voos de todos os Boeing 737-800 operados pela China Eastern Airlines e suas subsidiárias após o acidente recente.

O bloqueio atrapalha as operações de carga em Xangai, o maior centro cargueiro do continente asiático. Embora as operações de frete aéreo ainda sejam permitidas, os voos enfrentam longos atrasos devido à falta de pessoal. Há também há uma preocupação com a integração da cadeia de suprimentos, pois os caminhões podem em breve não conseguir entrar no aeroporto para descarregar e recarregar.

Cargolux, Qatar Airways, Singapore Airlines e Turkish Airlines cancelaram voos de carga para Xangai durante o bloqueio.

A escalada nas ocorrências de COVID em Xangai, para mais de 20.000 casos relatados desde 1º de março, representa o maior desafio para a estratégia de zero-COVID da China até agora. Em outra parte do país, Jilin, no nordeste da China, entrou em um lockdown de três dias em 28 de março. Já Shenzhen acaba de sair de um fechamento total de sete dias.

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