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Omã abre espaço aéreo para todas as companhias aéreas, inclusive as de Israel

Boeing 787-9
Imagem: Adam Moreira, CC BY-SA 4.0, via Wikimedia

Omã abriu os céus para todas as companhias aéreas, incluindo as israelenses, que antes eram proibidas de voar pelo espaço aéreo do Sultanato. O anúncio foi feito na quinta-feira pela Autoridade de Aviação Civil de Omã.

“Como parte dos esforços contínuos do Sultanato de Omã para cumprir suas obrigações sob a Convenção de Chicago de 1944, a Autoridade de Aviação Civil confirma que o espaço aéreo do país está aberto a todas as transportadoras que atendem aos requisitos de segurança”, disse a agência no Twitter.

Em 2018, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, recebeu do ex-sultão de Omã, Qaboos bin Said Al Said, o compromisso de abrir o espaço aéreo do país para a El Al. Posteriormente, o sucessor de Qaboos, Sultan Haytham bin Tarek Al Said, reverteu esta decisão. 

Em julho de 2022, o ex-ministro dos Transportes de Israel, Meirav Michaeli, disse em entrevista à Reuters que a El Al esperava iniciar voos para países asiáticos através do espaço aéreo da Arábia Saudita e Omã. Porém, para isso, segundo Michaeli, os países precisarão “atualizar” os acordos firmados anteriormente.

Normalização das relações de Israel com os vizinhos

Em setembro de 2020, em Washington, o lado israelense, com a mediação dos Estados Unidos, assinou documentos sobre a normalização das relações com os Emirados Árabes Unidos e o Bahrein. 

O acordo trilateral foi chamado de Acordos de Abraão. Posteriormente, Sudão e Marrocos anunciaram a normalização das relações com Israel. Antes da conclusão da paz com os Emirados Árabes Unidos e Bahrein, o estado judeu dos países árabes mantinha relações diplomáticas apenas com o Egito e a Jordânia.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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