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OMS se posiciona contra a exigência de vacina para viagens internacionais

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) se diz contrária à exigência de vacinação para a entrada de estrangeiros nos países, apontando a medida como elitista e discriminatória.

Foto: Delfim Martins – GRU Airport

O Comitê de Emergência da OMS informou no último dia 19, em letras em negrito, que não recomenda que a exigência de vacina faça parte dos requisitos de entrada num país para um viajante estrangeiro. Segundo a OMS, a recomendação acontece porque existe limitada (apesar de crescente) evidência da performance das vacinas em reduzir transmissão assim como o problema persistente de desigualdade na distribuição da vacina a nível global.

Até o momento, a agência de saúde da ONU apenas aprovou para uso emergencial as vacinas da Pfizer-BioNtech, que chega em breve no Brasil, e a da AstraZeneca-Oxford, que já está em uso amplo no país.

Alguns países, como a Islândia, permitem apenas a entrada de pessoas vacinadas com os imunizantes aprovados pela OMS e pela União Europeia, limitando apenas a três vacinas, sendo as duas citadas acima e a da Moderna.

“Países-membros (da ONU) são extremamente encorajados a entender que a exigência de comprovante de vacinação irá aprofundar as desigualdades e promover as diferenças na liberdade de movimento”, afirma a nota.

Outro ponto destacado novamente pela OMS é o pedido de prioridade na vacinação para trabalhadores de navios e aviões, que cruzam fronteiras diariamente e são parte do serviço essencial global.

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