“Operação Lagos” garante segurança da operação aérea no GP de São Paulo de Fórmula 1

Imagem: DECEA

O Grande Prêmio de Fórmula 1 de São Paulo é um dos eventos mais aguardados do ano no Brasil. Sua magnitude, porém, exige um apoio logístico que vai além do autódromo. Para garantir a segurança e fluidez do tráfego aéreo nos arredores de Interlagos, entra em cena o Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE). O órgão, subordinado ao DECEA, coordenará, de 1 a 3 de novembro, o monitoramento das operações aéreas na região.

É a chamada “Operação Lagos”. Com uma equipe de 84 militares especializados em controle de tráfego aéreo, meteorologia e telecomunicações, o CRCEA-SE montou uma torre de controle suspensa e uma sala de apoio no autódromo. A estrutura conta com células de controle aéreo convencional, drones e emergências médicas.

Neste ano, a criação de um espaço de entretenimento para o público, a Fanzone, também exigiu ajustes no planejamento do CRCEA-SE, com a utilização de apenas uma rampa de aproximação para o pouso. O órgão também incluiu militares especializados em contraincêndio e segurança da aviação civil.

Uma das principais novidades é a criação da Célula Drones, responsável por coordenar as operações de aeronaves não tripuladas das forças de segurança pública com o tráfego aéreo convencional. Essa medida garante que todas as aeronaves possam operar com segurança, mesmo diante da complexidade das operações.

Para o comandante do Centro, Coronel Fábio Lourenço Carneiro Barbosa, a Operação Lagos reflete o compromisso da unidade com a segurança e eficiência dos serviços de navegação aérea durante o GP de São Paulo. “Nossa equipe está preparada para atender às diversas demandas operacionais, incluindo a coordenação com o Aeroporto de Congonhas. Todo o esforço é voltado para uma operação fluida e sem interferências, assegurando a mobilidade e proteção de aeronaves tripuladas e drones no entorno do autódromo, promovendo uma experiência segura para os visitantes e para o público”, afirmou o oficial.

A proximidade do Autódromo de Interlagos com o Aeroporto de Congonhas representou um desafio adicional. Para garantir a segurança das aeronaves, o CRCEA-SE criou uma Área de Tráfego Controlado exclusiva para o evento, a ATZ Lagos, evitando conflitos com o espaço aéreo controlado pela Torre de Controle de Congonhas.

Ao viabilizar a mobilidade do público e das autoridades, bem como o fluxo seguro de helicópteros e drones na área, a Operação Lagos desempenha um papel fundamental para o sucesso do GP de São Paulo. É o já tradicional comprometimento do País com a segurança e a eficiência das operações aéreas na realização de grandes eventos internacionais.

Informações do DECEA

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Juliano Gianotto
Juliano Gianotto
Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.

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