
Suécia, Finlândia, Noruega e Dinamarca decidiram começar a operar uma força de defesa aérea conjunta de aproximadamente 250 caças para dissuadir a Rússia. A nova força de defesa aérea nórdica terá o mesmo tamanho da do Reino Unido ou da França. Os comandantes da Força Aérea dos respectivos países, major-generais Juha-Pekka Keränen, Jonas Wikman, Rolf Folland e Jan Dam assinaram uma declaração conjunta de intenções.
No ano passado, as Forças Aéreas Nórdicas aprofundaram ainda mais sua cooperação já estabelecida. O fortalecimento da cooperação tem sido influenciado por mudanças no ambiente de segurança nórdico. O chefe da Força Aérea da OTAN, General James B. Hecker, também esteve presente no evento, informa o noticiário Aviacionline.
A declaração de intenções reforça a cooperação entre os países e cria condições para fortalecer a defesa aérea dos países nórdicos. O objetivo é a cooperação harmoniosa entre as forças aéreas e a capacidade de operar em conjunto em todas as situações, segundo um Conceito de Operações Aéreas Nórdicas como base para as operações, com quatro linhas de ação:
– Gerenciamento, planejamento e implementação integrados de operações aéreas;
– Sistema de apoio flexível e sustentável;
– Conscientização da situação aérea conjunta;
– Atividades e exercícios de treinamento das forças aéreas conjuntas
Aeronaves das forças aéreas nórdicas envolvidas:
Força Aérea Sueca: Saab JAS 39 Gripen
Força Aérea Finlandesa: Boeing F/A-18 Hornet e Lockheed Martin F-35 Lightning II (planejado)
Força Aérea Norueguesa: Lockheed Martin F-35 Lightning II, Lockheed P-3 Orion e Dassault Falcon 20
Força Aérea Dinamarquesa: Lockheed Martin F-35 Lightning II (planejado) e General Dynamics F-16 Fighting Falcon
O foco da força de defesa aérea conjunta é expandir e fortalecer a cooperação no planejamento operacional, especialmente nas partes remotas e do norte da Finlândia, Suécia e Noruega. Espera-se que a cooperação comece o mais rápido possível e seja concluída no inverno de 2024 em conexão com o exercício Nordic Response.
O major-general Rolf Folland, chefe da Força Aérea Norueguesa, disse que “esta será uma força enorme que atuará como um impedimento para qualquer invasor e fornecerá segurança para a população nórdica”. A criação desta força conjunta demonstra o compromisso dos países nórdicos em trabalhar juntos na defesa mútua e segurança de seus habitantes.