Palmeirenses questionam a compra do jato Embraer “do time”

O grande anúncio da semana, na aviação, ficou por conta da possível compra de um jato Embraer para o Palmeiras, o que acabou não agradando o Conselho do Clube de Futebol paulista.

Foto por Markus Eigenheer e edição artística por AEROIN

Como revelado com exclusividade pelo AEROIN no ano passado, a presidente do clube, Leila Pereira, tinha entrado com pedido na ANAC para abertura de uma empresa aérea, a Placar Linhas Aéreas.

Agora, ficou revelado que o plano desta nova companhia aérea é operar voos para o próprio Palmeiras, além de outros clubes brasileiros, que têm uma demanda que normalmente as companhias aéreas regulares não podem atender ou fica caro para contar sempre com uma empresa de fretamentos comum.

No entanto, os altos custos associados à compra de uma aeronave, que seria do modelo Embraer E190, segundo divulgado pela mídia esportiva brasileira, tem gerado críticas dentro do Palmeiras.

A primeira crítica veio de Luiz Moncau, que é do Conselho do time e disputa em breve a reeleição: “O avião obviamente não é do Palmeiras. O Palmeiras vai pagar para usá-lo? Provavelmente, né? Qual vai ser o modelo de contratação? Quem é a contraparte? Algumas notícias dizem que a presidente criou uma empresa de nome Placar Linhas Aéreas em outubro”, afirmou o palmeirense citando a matéria exclusiva do AEROIN.

Outros torcedores questionam da necessidade do jato, que voaria uma ou duas vezes por semana, no máximo, e ficaria parado fora da temporada. O custo também associado à abertura de uma companhia aérea, seja ela de voos regulares ou não, é alto, e inclui pessoal, manuais, sede, treinamento além da manutenção da própria aeronave. No entanto, embora tudo isso, ainda pode ser um negócio viável.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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