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Para a EASA, autoridades israelitas atuam de forma satisfatória para reduzir riscos à aviação

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Foto ilustrativa por 周 康 via Pexels.com

De acordo com informações da Agência da União Europeia para a Segurança da Aviação (EASA), as autoridades israelitas estão atuando de forma satisfatória no que diz respeito aos possíveis riscos à aviação civil em decorrência do conflito que teve início no dia 7 de outubro.

No entanto, a agência reforça que os operadores devem realizar uma avaliação de risco rigorosa e ter um planejamento de contingência eficaz, além de estarem preparados para possíveis instruções repentinas das autoridades de Israel.

Os recentes ataques de foguetes e drones da região de Gaza contra Israel e as respostas das Forças de Defesa israelitas resultaram em um conflito armado entre as duas partes. Além disso, houve trocas de artilharia e drones na fronteira com o Líbano.

As autoridades israelitas emitiram avisos para o espaço aéreo de Tel Aviv através de NOTAM (Notices to Airmen) para todas as companhias aéreas. Neles, é recomendado que as transportadoras revisem constantemente as informações sobre ameaças e atualizações do conflito na região.

De acordo com as autoridades, mesmo com o risco controlado até o momento, é necessário que os operadores adotem medidas de precaução, especialmente no cálculo do combustível, já que podem ocorrer atrasos. Os NOTAM informam também que diversas rotas em pontos específicos do país estão fechadas ou com restrição de altitude e apenas algumas serão disponibilizadas para certos tipos de tráfego, como voos de ou para a Jordânia.

O aeroporto Ben Gurion de Tel Aviv, principal hub de Israel, está operando normalmente, mas com algumas mudanças em seus processos. Já o aeroporto Eilat-Ramon é uma alternativa fora da zona de conflito para os voos. Segundo a EASA, a publicação e atualização constante dos NOTAM demonstram que a Autoridade de Aviação Civil de Israel está gerenciando os riscos de forma ativa.

A agência ainda acrescenta que, até o momento, não existem indícios de que as medidas adotadas pelos israelitas sejam insuficientes.

A EASA continuará acompanhando de perto a situação e avaliará qualquer aumento ou diminuição nos riscos para as transportadoras europeias, garantindo que a segurança da aviação civil continue sendo uma prioridade para as autoridades israelitas.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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