Este ano será decisivo para a Air France-KLM, que precisará realizar um novo aumento de capital entre 1 bilhão e 2 bilhões de euros durante 2022 para sobreviver ao impacto do Covid-19, segundo estimativas internas vistas pelo jornal francês Les Echos.
Após dois anos de perdas sem precedentes e mais de 14 bilhões de euros em ajuda recebida dos governos de seus países, Air France e KLM terão que reconstruir seu patrimônio e atender aos seus compromissos. Para isso, não se trata apenas de convencer o Estado como acionista, mas também os investidores privados.
Les Echos citou informações distribuídas internamente dizendo que a Air France-KLM precisaria idealmente de 6 bilhões de euros para recuperar uma condição financeira saudável, ou pelo menos 4 a 5 bilhões de euros para retornar a um nível normal de endividamento, excluindo dívidas contraídas com os estados francês e holandês. A única certeza é que o grupo terá que realizar um novo aumento de capital de até 2 bilhões de euros este ano.
Como forma de aumentar a receita, em 10 de janeiro, a Air France-KLM disseram que adicionariam uma taxa de até 12 euros em todas as passagens, com efeito imediato, para alegadamente compensar o custo do uso de combustível de aviação sustentável, que é mais caro.
Muitas transformações vêm pela frente para franceses e holandeses.