Em um vídeo divulgado nessa semana nas redes sociais, o comandante Rafael Santos, também conhecido por seus seguidores como “Tiozão”, trouxe ao debate público a situação negligenciada de um simulador de voo de Boeing 737 que outrora pertenceu à Transbrasil, importante companhia aérea na história da aviação brasileira.
Segundo o piloto, o simulador está atualmente abandonado no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um testemunho silencioso da rica história da aviação brasileira que agora enfrenta a ameaça de ser descartado como sucata.
O comandante brasileiro, reconhecido por sua carreira pilotando grandes aeronaves na VARIG e, atualmente, em uma empresa na Coreia do Sul, expressou sua indignação com o que ele caracteriza como uma falha cultural e histórica.
No vídeo, ele lamenta a falta de valorização e preservação da memória da aviação nacional, alertando para o desperdício das oportunidades de utilização do simulador, seja em um museu ou como ferramenta educativa e cultural:
“Meu Guerreiro e Minha Guerreira”, Rafael inicia, chamando a atenção dos espectadores para a importância do passado representado pelo simulador. Ele descreve o cenário como um reflexo de um país que não preserva sua história: “É um absurdo ver uma cena dessa aí, uma empresa que foi importantíssima.”
As palavras de Rafael refletem a preocupação com a consciência histórica e o registro de conquistas passadas, ecoando um sentimento de urgência para que artefatos como o simulador não sejam esquecidos ou destruídos, como tantos outros que já tiveram esse fim nos últimos tempos.
Encerrando sua mensagem com um apelo à ação comunitária, Rafael convida todos os interessados a se mobilizar na busca de uma solução para preservar o simulador. “Quem souber como é que faz pra gente chegar lá e olhar esse negócio ali perto, me avisa”, diz ele, incentivando um movimento colaborativo para “salvar essa peça importantíssima da história da aviação brasileira.”
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