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Passageira com Covid-19 confirmado processa aérea após ter embarque negado

Boeing 787-9 da Air Canada

Um casal de passageiros processou a Air Canada, após a companhia canadense impedi-los de embarcar em um voo de Los Angeles, nos Estados Unidos, para Vancouver, no Canadá, porque um deles havia contraído COVID-19 pouco tempo antes da viagem e o teste estava positivo, ainda assim a empresa foi processada.

Joel e Mia Mackoff reservaram um voo para a Colúmbia Britânica com a Air Canada, em 15 de fevereiro de 2022, após passar algum tempo na Califórnia, no entanto, os agentes da companhia aérea se recusaram a deixá-los embarcar no voo por causa do resultado do teste de Mia.

Como essas eram as regras, o casal teve que ficar uma noite extra em Los Angeles e ainda gastar seu próprio dinheiro em um quarto de hotel, comida e bebida antes que a companhia concordasse em deixá-los embarcar em um voo de volta para Vancouver no dia seguinte.

Na época, o governo canadense possuía várias restrições de viagem para passageiros vacinados e não vacinados, e as pessoas precisavam apresentar os resultados do teste de COVID-19 antes da partida. A própria política da Air Canada, no entanto, disse que os passageiros não precisavam de um teste antes da partida se tivessem “prova de um resultado de teste molecular positivo obtido pelo menos 10 e não mais de 180 dias antes da entrada”.

Mia havia testado positivo para COVID-19 em 5 de fevereiro, então quando ela foi para o aeroporto de Los Angeles em 15 de fevereiro, ela pensou que estava em conformidade com a política da Air Canada. Os agentes do aeroporto, no entanto, se recusaram a deixar o casal embarcar no voo.

De acordo com o Daily Hive, o casal inicialmente tentou pedir quase US$5 mil. O juiz, no entanto, considerou que a Air Canada havia violado seu contrato de serviços com o casal, pois os agentes de aeroporto teriam interpretado erroneamente a política dos 10 dias, e ordenou que a companhia aérea cobrisse o custo do hotel e outras despesas incorridas durante a noite extra em Los Angeles.

Com isso, a Air Canada deve pagar ao casal US$ 595,93 em danos, US$ 3,88 em juros pré-julgamento e US$175 para cobrir o custo de levar o caso ao tribunal.

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