Passageira com problema pulmonar processa empresa aérea após receber garrafa de oxigênio vazia

Divulgação – Delta

Uma passageira, identificada como Mattie Nash-Jackson, que sofre de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), afirma ter sofrido graves danos corporais permanentes durante um voo da Dela Air Lines de Minneapolis para Chicago, os comissários de bordo lhe deram uma garrafa de oxigênio vazia.

A DPOC é uma doença pulmonar que dificulta a respiração normal e ela havia obtido autorização da companhia aérea de usar seu concentrador de oxigênio portátil a bordo. No portão do aeroporto de Minneapolis, no entanto, a mulher foi instruída a usar oxigênio de garrafas portáteis transportados no avião.

Como relata o PYOK, que acessou os autos do processo, ela recebeu uma garrafa para uso, mas esta acabou antes do final do curto voo de 55 minutos. Em seguida, a ela foi oferecida uma “segunda e última” garrafa de oxigênio no avião durante o voo, mas estava vazia. Ao mesmo tempo, ela não podia usar seu equipamento, que estava na bagagem despachada.

Como resultado, a Sra. Nash-Jackson teve que ser recebida por ambulâncias no aeroporto e levada para um hospital para tratamento de emergência. A família alega não ter havido oxigênio adequado e que a necessidade de o usar foi flagrantemente ignorada.

Indagada, a Delta se recusou a comentar especificamente sobre esse assunto específico por se tratar de caso judicial em curso, mas emitiu uma declaração dizendo que a segurança dos passageiros é sempre a sua principal prioridade.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

Veja outras histórias