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Passageira gera polêmica após se recusar a ceder o lugar em que estava a uma mulher cadeirante

Em uma recente polêmica gerada na internet, uma passageira de um voo foi alvo de críticas por se recusar a ceder seu assento a um usuário de cadeira de rodas. A passageira, que rotulou o episódio como desagradável, compartilhou sua experiência no fórum “AmItheA–hole” do Reddit, dividindo opiniões dos usuários da plataforma.

Na história contada no Reddit, popular rede social, a mulher de 26 anos disse que estava no aeroporto quase duas horas antes de seu voo de 6h da manhã e decidiu se sentar perto da janela na área de espera do seu portão de embarque. Naquele instante, ela disse, havia ampla disponibilidade de assentos, pois apenas um dos oito portões estava sendo utilizado.

O problema surgiu momentos antes do embarque. Duas mulheres, uma mais velha e outra mais jovem, ambas usuárias de cadeiras de rodas, foram conduzidas até o portão de embarque. Elas pediram que a passageira se mudasse para que pudessem ocupar o lugar. Apesar da passageira reconhecer que estava em um local mais próximo e atraente, ela se recusou a mudar de assento alegando a existência de muitos lugares vazios no entorno.

O episódio gerou uma série de interações desagradáveis com as duas mulheres e até mesmo com outros passageiros. Mesmo com a polêmica instaurada, ela manteve sua posição e permaneceu no lugar. Ela contou que, no voo, um passageiro se manifestou ofendendo-a pela sua atitude, no entanto, disse que ninguém mais se prontificou a ceder o próprio lugar às mulheres cadeirantes.

A internet ficou dividida diante da situação. Muitos usuários do Reddit concordaram com a atitude da passageira, reforçando a regra de que lugares não reservados para pessoas com mobilidade reduzida pertencem a quem chegar primeiro. Outros apontaram que até podia não haver uma obrigatoriedade de ceder o lugar, mas que a recusa foi um ato desrespeitoso.

Apesar de não ser uma obrigação ceder o lugar, isso pode ser considerado atencioso e gentil, sobretudo considerando as restrições de mobilidade alheias. Este caso reacende a discussão em torno do uso compartilhado de espaços públicos, inclusive em aeroportos, e de como agir em cenários onde é necessário equilibrar direitos individuais, regras não obrigatórias de etiqueta e respeito ao próximo.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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