Passageira impedida de embarcar num voo por causa do seu nome se diz arrasada

Apesar de ter acontecido na Europa, o caso relatado abaixo pode ser observado por qualquer viajante que queira evitar dores de cabeça. Recentemente, um dos editores do AEROIN passou por uma situação semelhante num voo doméstico no Brasil e, portanto, recomenda-se que se observe muito bem como seu nome está escrito nos documentos de viagem.

Uma mulher britânica, vacinada na França, contou ao site Conexxion France que não conseguiu embarcar num voo da British Airways porque o nome que constava em seu passaporte era diferente daquele constante do cartão de vacinação. Tudo porque o banco de dados francês ainda trazia seu nome de solteira, enquanto que seu passaporte tem seu nome de casada.

A mulher, identificada como Valèrie Young, apenas se deu conta do tamanho do problema quando tentou embarcar para o Canadá, a fim de visitar as filhas, num voo partindo do Reino Unido. Ela e seu marido estavam ansiosos por ver a família após três anos distantes, mas o detalhe do nome frustrou os planos.

“Chegamos ao aeroporto de Manchester para viajar com a BA para Vancouver. Devíamos nos reunir com nossas duas filhas e cinco netos. No momento do check-in, fomos informados de que, como meu nome de solteira no meu certificado de vacinação não correspondia ao meu passaporte, não poderíamos voar”, disse Young.

“Apresentamos nossa certidão de casamento, e a pessoa que fez o check-in disse que ligaria para Heathrow para verificar, mas mesmo assim fomos recusados. A equipe parecia insegura sobre o que fazer e a linha de apoio da BA não parava de dizer ‘tente novamente mais tarde’ e ficamos presos no aeroporto de Manchester. Finalmente consegui falar com o call center da BA por volta das 6h30 desta manhã e, depois de explicar tudo à operadora, ela nos disse que não teremos direito a reembolso ou vouchers”, seguiu.

“Pagamos os voos, os testes PCR da Covid e o transporte e estamos totalmente arrasados ​​porque a viagem dos nossos sonhos está em frangalhos. Já sofremos o suficiente durante esta pandemia e agora nosso vislumbre de normalidade – nos reunirmos com nossas filhas e netos – foi tirado”, concluiu a mulher, que promete processar a empresa aérea. 

Dependendo do país de destino, as restrições mudam. Há lugares aos quais as pessoas podem viajar, mediante a apresentação de um teste PCR negativo, enquanto outros podem requerer a vacinação completa, como é o caso do Canadá.

A recomendação é que os passageiros se atentem a esses detalhes a fim de evitarem dissabores em suas viagens.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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