Passageira impedida de entrar num avião após sua roupa ser considerada muito reveladora

Foto: Carlos R (cedida)

Uma jovem de 19 anos foi às redes sociais para expor uma situação por que passou antes de embarcar num voo da empresa low cost americana Southwest. Identificada como Bailee Pearson, a garota compartilhou no Twitter que seu embarque em Boise foi conturbado após uma funcionária da companhia ter gritado com ela por causa de sua vestimenta.

“Seus peitos estão saindo”, teria dito a funcionária, antes de dizer que a jovem não poderia embarcar no avião, caso não colocasse uma peça de roupa que cobrisse mais seu corpo.

A publicação da moça ganhou repercussão e levou a empresa aérea a se posicionar, dizendo que estava “sentida em ouvir a versão dada por ela e que leva questões como essas muito à sério”. A Southwest também pediu que a garota enviasse uma mensagem direta pela rede social, a fim de identificar em qual voo ocorreu tal evento.

Casos como esse têm se multiplicado e envolvem as mais variadas empresas aéreas. Aparentemente, tudo gira em torno de quão claras podem ser as regras. O site da Southwest na internet, por exemplo, possui regras genéricas para vestimenta à bordo, apenas ressaltando que “roupas ofensivas não são permitidas”, mas não detalhando.

Tal abordagem genérica dá espaço a diferentes interpretações por parte de sua equipe, que totaliza mais de 54 mil pessoas, e dá espaço para discussões em aeroportos, que se trasladam para as redes sociais, sendo prejudiciais para todos os lados.

A publicação de Pearson pode ser vista abaixo, incorporada do Twitter, junto com as variadas reações de outros usuários da rede.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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