Uma passageira está processando a American Airlines em $1 milhão de dólares após um trauma causado por uma detenção por um crime, segundo ela, banal: o de pegar a coberta do seu noivo.
O processo é movido por Nathalie Sorensen, que pede o valor em danos morais por supostamente ter sido constrangida, humilhada e envergonhada, tendo desde então sofrimento mentalmente.
O caso aconteceu durante um voo de Dallas para Miami e foi revelado pelo jornal Dallas News. Nathalie estava dormindo junto ao seu noivo na primeira-classe, quando foi acordada por um comissário de apelido Thor.
Segundo a passageira, Thor agarrou-a pelo braço e começou a gritar histericamente para que ela acordasse: “Eu sei que você roubou este cobertor”.
Nathalie diz que realmente estava com um cobertor extra, mas ela diz que porque seu noivo lhe cedeu o dele, para que pudesse dormir mais confortável.
O noivo de Nathalie então interferiu e exigiu que o comissário tirasse as mãos de sua noiva, e foi respondido por Thor de maneira rude: “Este é meu avião, eu sou o Chefe dos Comissários e posso tocar quem eu quiser”.
Após discussão entre o noivo e o comissário, o último teria desistido de tentar pegar o cobertor e saiu de perto dos passageiros. Porém, mais tarde, retornou ao assento avisando sobre as regras da FAA (equivalente da ANAC) para passageiros que causam confusão a bordo, e foi avisada que “deveria se policiar”.
Mas o drama não havia acabado, segundo ela, no desembarque em Miami seis policiais estavam à espera do casal na porta do avião e o acompanharam até uma sala para interrogatório, antes de liberá-los.
O porta voz da American Airlines, Matt Miller, afirmou que a empresa “leva muito a sério a segurança e conforto de seus clientes, e está comprometida em prover uma experiência positiva para todos que viajam com ela”. Ele também disse que a American está analisando o processo e o caso.
Nesse caso, é importante destacar que se trata apenas de uma ação ajuizada contra a American, mas que somente a justiça poderá dar um veredicto adequado.
ERRATA: havíamos dito que a mulher tinha sido presa, na verdade, ela foi apenas detida e liberada horas depois, tendo passado por interrogatório no próprio aeroporto. Ajustamos no texto.