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Passageira reclama que a GOL não teria expulsado “terroristas” de seu voo

Uma passageira denunciou duas pessoas que estavam no seu voo, chamando-os de “terroristas”, e ainda reclamou que a tripulação da GOL nada fez com eles.

Imagem: RIOgaleão

Uma denúncia inusitada foi compartilhada no Twitter pela passageira Roberta Luchsinger, que estava a bordo do voo G3-1461 de Brasília para São Paulo (Congonhas), no último dia 9 de janeiro, segunda-feira, um dia após manifestantes violentos invadirem os Três Poderes promovendo uma quebradeira generalizada e resultando na detenção de centenas.

Segundo Roberta, dois passageiros que estavam sentados na fileira atrás dela estavam conversando sobre terem participado da invasão, se vangloriando da destruição causada por eles e outros contra os edifícios Federais.

Após ouvir este relato, ela avisou para a comissária que os dois passageiros estariam envolvidos na invasão e pediu que o Comandante fosse avisado para ele notificar à Polícia Federal. No entanto, segundo Roberta, nada foi feito e a aeronave seguiu o voo para Congonhas.

Inconformada, ela afirmou que fará uma denúncia formal contra os dois passageiros. “Vou fazer uma denúncia formal, mas espero que essas pessoas sejam localizadas e que a Gol colabore com a democracia e com a justiça. Tem que fornecer a lista de passageiros desse voo, pois com certeza haviam mais terroristas a bordo”, disse ela.

Apesar da PF abrir um e-mail para denunciar participantes na invasão, a simples presença dos passageiros no voo comercial, sem mandado de prisão ou ameaça à segurança de voo, não resulta numa expulsão do voo por parte do comandante ou dos policiais. Logo, a tripulação não poderia retirar um passageiro pagante por mera alegação de estarem na invasão, sem que houvesse flagrante.

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