Uma passageira foi condenada a 4 meses de prisão após se declarar culpada de atrapalhar o trabalho de membros da tripulação em um voo da American Airlines nos Estados Unidos. Identificada como Kelly Pichardo, 32, a jovem admitiu ter causado um distúrbio ao lado da co-réu Leeza Rodriguez, 30, no voo AA-776, de Dallas para Los Angeles, em 24 de fevereiro.
Pichardo e Rodriguez estavam sentadas juntas em assentos na Primeira Classe quando um passageiro as repreendeu por supostamente usar linguagem racialmente carregada durante uma conversa em voz alta que elas estavam tendo. Uma das passageiras respondeu cuspindo e gritando insultos raciais para o homem e depois derrubou o celular de sua mão quando ele tentou gravar a conversa entre elas, conforme descreve o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Em certo momento, quando os comissários de bordo interviram na discussão acalorada, um dos tripulantes acabou sendo agredido, o que resultou no desvio do voo para Aeroporto Internacional de Phoenix.
A American Airlines descreveu o comportamento das mulheres como “perturbador e inaceitável” e disse que ambas estavam em uma “lista de exclusão” interna, aguardando o resultado de uma investigação.
“Existe uma linha entre o comportamento grosseiro em um avião e a atividade criminosa, e a réu claramente a ultrapassou”, disse o procurador dos Estados Unidos Gary Restaino. “Os passageiros de primeira classe não estão imunes a processos: a intimidação verbal e física do réu interrompeu a viagem de passageiros e tripulantes”.
Além da cadeia, Pichardo também enfrentará 36 meses de liberdade supervisionada e foi condenada a pagar US$ 9.123 (cerca de R$ 46.350) em indenização à American Airlines. Rodriguez também se declarou culpada, mas ainda será julgada.
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