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Passageiro alega que foi envenenado e força pilotos a fazer desvio de emergência

Tendo embarcado após usar drogas, um passageiro de um voo da Delta Air Lines causou grande problema para comissários e pilotos, levando a aeronave a realizar um pouso não-programado. O incidente foi relatado a bordo do serviço DL-713 do sábado passado (3), que tinha por rota a ligação entre Portland e Atlanta, nos EUA.

Em certo momento do voo, o homem, identificado como Harold Jones, começou a agir de maneira errática. Testemunhas a bordo disseram à polícia que Jones saiu de seu assento após a decolagem e ignorou as instruções da tripulação. Vídeos (abaixo) circulam na internet mostrando o que houve a bordo.

Alegou envenenamento

Alegando que estava sendo envenenado, Jones começou a colocar guardanapos nos dutos de ventilação acima dele e gritou que queria falar com o piloto e o FBI. Depois, ele começou a se mover de fileira em fileira, ignorando as instruções dos membros da tripulação para se sentar e perturbando outros viajantes.

Preocupados com as atitudes do homem, os comissários usaram um carrinho de comidas para bloquear a porta da cabine onde ficam os pilotos, que a essa hora já haviam sido informados do que estava ocorrendo.

Ele então começou a subir nos assentos na cabine da Primeira Classe doméstica, levando os passageiros a intervir e ajudar a contê-lo com algemas em torno de seus pulsos e tornozelos. Diante da situação, o comandante decidiu fazer um desvio de emergência para Salt Lake City, onde Jones foi detido pela polícia.

Segundo relatos da mídia americana, os comissários de bordo ficaram tão abalados com o incidente que não puderam mais continuar trabalhando naquele dia e a Delta foi forçada a encontrar uma tripulação substituta.

Jones foi levado sob custódia. Documentos judiciais mostram que ele “tem um histórico de violência”, incluindo duas acusações de homicídio culposo. Ele teria dito à polícia que não sofre de problemas de saúde mental, mas que havia usado metanfetamina nos dias que antecederam sua prisão e admitiu sofrer “reações adversas” à droga.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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