
Um passageiro da Delta Air Lines recebeu US$ 3 mil (cerca de R$ 17 mil) após se voluntariar para ser retirado de um voo devido a um problema no equilíbrio de combustível. A situação ocorreu no voo DL2041, que partia de Chicago com destino a Seattle, na manhã de segunda-feira (21).
O homem, que já havia se acomodado no assento da fileira 10 de um Airbus A220, foi surpreendido por um agente de portão que anunciou a necessidade de dois voluntários para desembarcar, conforme conta o PYOK.
Segundo o passageiro, ele não pensou duas vezes antes de levantar a mão. “Nem pensei – apenas levantei a mão”, afirmou em uma postagem em uma plataforma de mídia social. Ele contou que o agente fez a oferta de forma discreta, sem grandes anúncios, dizendo apenas: “Estamos procurando dois voluntários para desembarcar devido a problemas de reequilíbrio de combustível. A compensação é de US$ 3.000.”
O passageiro relatou que, assim que ouviu a oferta, levantou a mão sem hesitar, para garantir que ninguém mais reagisse antes dele. Outro passageiro fez o mesmo logo em seguida. Ele compartilhou uma foto dos vouchers recebidos, sendo um de US$ 2.000 e outro de US$ 1.000, já que a companhia aérea não pode emitir um único voucher acima de US$ 2.000.
Apesar do incidente ter causado um custo elevado para a Delta, a companhia conseguiu evitar um atraso significativo. O voo decolou com menos de 20 minutos de atraso e chegou a Seattle antes do previsto. Embora os vouchers não possam ser trocados por dinheiro, eles podem ser usados como crédito para futuras viagens ou convertidos em cartões de presente para empresas como Amazon e Airbnb.
A Delta não era obrigada legalmente a oferecer compensação, já que a remoção de passageiros involuntária, mesmo após o embarque, é necessária em casos de segurança. No entanto, a estratégia de oferecer uma compensação monetária ajudou a resolver a situação de forma rápida e sem maiores complicações.
A companhia aérea tem se esforçado para evitar problemas relacionados a embarques negados involuntários. Em 2024, a Delta não teve nenhum caso de remoção forçada de passageiros, ao contrário de outras grandes companhias aéreas, como a American Airlines, que removeu mais de 3.200 passageiros durante o mesmo período.
Em comparação com o limite federal de compensação de US$ 1.550 para casos de embarque negado involuntário, a Delta tem adotado uma abordagem mais flexível, com o valor máximo oferecido aos passageiros podendo chegar até US$ 10.000, dependendo da situação.
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