
A Ryanair está novamente tomando medidas legais contra um passageiro cujas ações resultaram em uma significativa perturbação de voo. O incidente mais recente ocorreu em janeiro, quando um homem que ia de Lanzarote a Santiago fingiu ser um “diplomata da ONU”, exigindo um assento com mais espaço para as pernas. Sua atitude provocou uma intervenção da Guardia Civil, que acabou desembarcando-o à força.
O comportamento inadequado do passageiro causou um atraso de 40 minutos no voo, afetando 137 outros viajantes. A Ryanair expressou sua insatisfação com esse tipo de conduta, reiterando seu compromisso com uma política de tolerância zero. Para exemplificar sua posição, a companhia aérea anunciou que o homem será processado criminalmente.
Em um comunicado, um porta-voz da Ryanair afirmou: “Iniciamos um processo criminal privado contra este passageiro, pelo qual o tribunal pode impor uma sentença de prisão de 3 a 12 meses ou uma multa de 6 a 18 meses de salário. Esperamos que este exemplo desencoraje a má conduta nos voos da Ryanair.”
Vale lembrar que este não é o primeiro incidente dessa natureza enfrentado pela companhia. No início deste ano, a Ryanair também já havia processado um outro passageiro que, com seu comportamento agressivo, forçou um voo de Dublin para Lanzarote a desviar para desembarcar o incômodo viajante.