Passageiros de um voo da British Airways de Londres para a Costa Rica enfrentaram uma viagem de nove horas para lugar nenhum na última segunda-feira (28), depois que o Boeing 777-200 retornou na metade do Atlântico e os levou de volta a Londres.
O voo BA-2237 da British Airways decolou de Londres-Gatwick por volta das 11h40 em 29 de outubro para o que deveria ser um trajeto rotineiro de 11 horas até o popular destino de San José.
O Boeing 777, registrado sob a matrícula G-YMMD, com aproximadamente 332 passageiros a bordo, cruzava o Atlântico quando, inesperadamente, fez uma volta de 180 graus, dirigindo-se de volta a Londres.
Os passageiros já estavam no ar havia quase seis horas quando o avião retornou, chegando ao ponto de partida cerca de nove horas após a decolagem inicial.
Um problema técnico relativamente menor causou essa frustrante reviravolta. Segundo algumas fontes, o problema estava relacionado a um vazamento no sistema de água potável da aeronave.
Nos últimos meses, passageiros da British Airways têm enfrentado vários desses “voos para lugar nenhum”.
Em julho, por exemplo, passageiros a caminho de Hong Kong saindo de Londres-Heathrow foram submetidos a um voo de 11 horas sem chegar ao destino, quando os pilotos decidiram voltar enquanto sobrevoavam o Turcomenistão. Nesse incidente, os passageiros passaram a bordo apenas uma hora a menos do que o tempo que levariam para chegar a Hong Kong.
Outro caso ocorreu em junho, quando um voo para Houston retornou a Londres assim que alcançou a costa da América do Norte, por conta de um “problema técnico menor” no Boeing 787 Dreamliner, segundo a companhia. A duração desse voo de volta foi de nove horas, apenas 30 a 40 minutos a menos que o trajeto normal entre Londres e Houston.
Esses episódios mostram que os “voos para lugar nenhum” podem continuar, já que a British Airways prioriza o retorno de suas aeronaves para suas bases em Londres-Heathrow e Gatwick caso um problema técnico surja durante o voo, conforme pontua o informou o Paddle Your Own Kanoo.
Essa medida permite à companhia usar seus próprios engenheiros em seus hangares de manutenção para resolver os problemas, evitando que uma aeronave fique retida em um aeroporto no exterior, onde dependeria de técnicos terceirizados.
Leia mais: