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Passageiros enfrentam voo de 9 horas para lugar nenhum a bordo de Boeing 777 com vazamento

Boeing 777-200ER da British Airways – Imagem: Alec Wilson / CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

Passageiros de um voo da British Airways de Londres para a Costa Rica enfrentaram uma viagem de nove horas para lugar nenhum na última segunda-feira (28), depois que o Boeing 777-200 retornou na metade do Atlântico e os levou de volta a Londres.

O voo BA-2237 da British Airways decolou de Londres-Gatwick por volta das 11h40 em 29 de outubro para o que deveria ser um trajeto rotineiro de 11 horas até o popular destino de San José.

O Boeing 777, registrado sob a matrícula G-YMMD, com aproximadamente 332 passageiros a bordo, cruzava o Atlântico quando, inesperadamente, fez uma volta de 180 graus, dirigindo-se de volta a Londres.

Os passageiros já estavam no ar havia quase seis horas quando o avião retornou, chegando ao ponto de partida cerca de nove horas após a decolagem inicial.

Um problema técnico relativamente menor causou essa frustrante reviravolta. Segundo algumas fontes, o problema estava relacionado a um vazamento no sistema de água potável da aeronave.

Trajetória da aeronave envolvida na ocorrência – Imagem: Radarbox

Nos últimos meses, passageiros da British Airways têm enfrentado vários desses “voos para lugar nenhum”.

Em julho, por exemplo, passageiros a caminho de Hong Kong saindo de Londres-Heathrow foram submetidos a um voo de 11 horas sem chegar ao destino, quando os pilotos decidiram voltar enquanto sobrevoavam o Turcomenistão. Nesse incidente, os passageiros passaram a bordo apenas uma hora a menos do que o tempo que levariam para chegar a Hong Kong.

Outro caso ocorreu em junho, quando um voo para Houston retornou a Londres assim que alcançou a costa da América do Norte, por conta de um “problema técnico menor” no Boeing 787 Dreamliner, segundo a companhia. A duração desse voo de volta foi de nove horas, apenas 30 a 40 minutos a menos que o trajeto normal entre Londres e Houston.

Esses episódios mostram que os “voos para lugar nenhum” podem continuar, já que a British Airways prioriza o retorno de suas aeronaves para suas bases em Londres-Heathrow e Gatwick caso um problema técnico surja durante o voo, conforme pontua o informou o Paddle Your Own Kanoo.

Essa medida permite à companhia usar seus próprios engenheiros em seus hangares de manutenção para resolver os problemas, evitando que uma aeronave fique retida em um aeroporto no exterior, onde dependeria de técnicos terceirizados.

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Com uma paixão pelo mundo aeronáutico, especialmente pela aviação militar, atua no ramo da fotografia profissional há 8 anos. Realizou diversos trabalhos para as Forças Armadas e na cobertura de eventos aéreos, contribuindo para a documentação e promoção desse campo.
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