Passageiros da Southwest Airlines estão processando a companhia aérea e a Boeing por conluio e perigo mortal ao continuar voando com o 737 MAX.
O processo coletivo iniciado em 11 de julho reúne até agora 11 americanos que voaram no Boeing 737 MAX da Southwest Airlines e pedem reparação por exposição de suas vidas ao risco além de acusarem as empresas de lucrar indevidamente ao manter o jato em operação.
As acusações são que a Boeing correu para disponibilizar o 737 MAX ao mercado mesmo sem a aeronave estar pronta e a Southwest ajudou nisso ao garantir aos clientes que o avião era seguro.
Outro ponto apontado pelos clientes é que a Southwest sabia que o MAX 8 era inseguro e mesmo assim continuou vendendo passagens aéreas em voos operados pelo jato, colocando em risco todas as vidas a bordo.
Veja abaixo os principais pontos do processo, o qual o AEROIN teve acesso em primeira mão:
- Boeing e a Southwest tinham uma relação em conluio desde do acordo e aperto de mãos entre o antigo CEO e fundador da aérea Herb Kelleher e o antigo CEO da Boeing, Phillip Condit, no final dos anos 90
- A Boeing errou ao não administrar os erros nos sensores de ângulo de ataque do 737 MAX
- A Boeing omitiu a existência do sistema MCAS no 737 MAX até o acidente com a Lion Air em outubro de 2018
- A Boeing pulou procedimentos criando atalhos nos testes e simulações com o 737 MAX para disponibilizar o mesmo para o mercado de maneira mais rápido
- Tanto a Boeing como a Southwest atestaram anteriormente que o 737 MAX era seguro mesmo quando os problemas de segurança começaram a surgir
- A Southwest continuou a operar o jato mesmo após os dois acidentes e banimento em outros países, só parando os voos quando a FAA ordenou
Com informações da Bloomberg Law
