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Passageiros que surtaram e quebraram check-in da GOL vão processar a empresa aérea

A confusão que resultou em quebradeira no check-in da GOL Linhas Aéreas em Guarulhos vai parar na justiça, segundo os passageiros que tiveram seu dia de fúria.

As imagens foram gravadas pelo Major Bonfim, que estava no voo compartilhou-as em suas redes sociais. Nelas, é possível ver quando um casal tem um ataque de fúria após o seu voo de São Paulo para Belo Horizonte ter retornado por motivos meteorológicos na capital mineira.

Após o pouso da aeronave, os passageiros esperaram por horas até desembarcarem, com a incerteza se seguiriam de novo para Confins ou o voo seria cancelado, o que acabou ocorrendo, uma vez que o tempo na capital mineira não melhorava.

Já era início da madrugada quando o vídeo foi gravado por Bonfim, e já se passavam 7 horas desde horário da primeira partida.

No dia de ontem (3), a passageira Kênia Leandra falou ao G1 e explicou o que levou ela e seu marido a chegarem neste ponto de demonstrarem tamanha violência. Segundo ela, o leite para seu filho e as fraldas que estavam na bagagem de mão já tinham acabado e a criança começou a chorar muito, aumentando o estresse do casal.

Para ela, a GOL não prestou a assistência esperada e a família ficou sem comer, assim como outros passageiros, além da incerteza sobre o que poderia acontecer com eles, já que ninguém havia sido acomodado em um hotel até o momento em que aconteceu o “surto”, termo utilizado pela própria passageira.

“Surtei por descaso da Gol. Uma mãe cansada, com bebê de 5 meses, chorando, sem leite, sem fralda, sem comer, esperando por sete horas em um aeroporto, sem notícias. Qualquer mãe faria o mesmo no meu lugar”, afirmou Kênia ao portal G1.

Ela se mostra arrependida dos danos causados e afirmou que irá pagar o valor de R$ 5 mil para ressarcir o prejuízo causado à GOL e ao GRU Airport, administradora do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

No entanto, o caso não irá parar por aí, e vai para a justiça. Tudo porque, no dia seguinte, ela chegou para embarcar num voo extra, mas alega que foi impedida por agentes da GOL, que teriam alegado que não era bem-vinda na companhia. Ela acabou sendo acomodada pela própria GOL num voo da LATAM, o que teria gerado maior constrangimento e estresse, segundo ela.

Diante de toda a situação, ela registrou um Boletim de Ocorrência contra a empresa e irá processar a companhia: “Sofremos demais, vamos procurar nossos direitos por tudo que passamos. Total descaso e falta de respeito”, afirma Kênia.

A GOL, por sua vez, ressaltou “que ofereceu o suporte necessário a todos os Clientes com alimentação e acomodação em hotéis na região metropolitana de São Paulo onde havia disponibilidade de quartos para seguirem viagem em voos programados para a terça-feira (2). Alguns Clientes, por motivo de segurança, seguiram em voos de outras companhias para Confins“.

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