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Passagens aéreas sobem muito e impedem redução da inflação, aponta IBGE

O principal índice de inflação do Brasil teve leve redução em maio, mas a baixa não foi maior, principalmente porque o preço das passagens aéreas tem aumentado substancialmente, disse o IBGE.

O IBGE divulgou hoje (9) os dados do IPCA, Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, principal medidor da inflação no Brasil, que tem tido uma sequência de altas nos últimos tempos. Enquanto o IPCA no geral ficou em 0,47% em maio, registrando uma queda em relação ao registrado em abril de 1,06%, as passagens aéreas registraram uma nova alta, ficando praticamente no dobro do patamar que estava no mês anterior.

A alta em maio das passagens de avião foi de 18,33%, ante 9,48% de abril. Foi o maior índice do setor de transportes e também o serviço/produto com maior alta geral das 9 categorias e diversas subcategorias analisadas.

“Foi o maior impacto individual sobre o índice do mês juntamente com os produtos farmacêuticos (2,51%)”, afirmou o instituto.

Apesar dos combustíveis registrarem queda de 2% em relação ao mês anterior no valor médio, o IBGE apenas calcula os valores da gasolina automotiva e etanol, que não são utilizados nas aeronaves.

Segundo dados da IATA, o preço do querosene de aviação, utilizado por jatos e turboélices, teve queda global de 3,3% em maio, mas na América Latina e Central subiu 2,8%. A única região do mundo que teve queda no preço do combustível de aviação foi a América do Norte, que puxou o índice global para baixo registrando uma baixa de 13,6%.

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