Um vídeo que tem ganhado destaque ao longo deste final de semana mostra que uma noite chuvosa no Aeroporto Internacional Southwest Florida (códigos RSW/KRSW), em Fort Mayers, no Sudoeste da Flórida, terminou com uma aeronave comercial presa na grama.
Na gravação a seguir, nota-se que o piloto de um Boeing 737 MAX da United Airlines aplica alta potência nos motores para movê-lo, porém, não há sucesso na tentativa:
Segundo a mídia norte-americana, o incidente da gravação acima ocorreu na noite da sexta-feira, 16 de setembro, quando a aeronave Boeing 737 MAX 9 registrada sob a matrícula N37510 estava sendo empurrada para trás (procedimento de “pushback”) pelo veículo de reboque, sendo tirada de um dos portões de embarque/desembarque do terminal do aeroporto.
Os relatos de funcionários de serviços de solo são de que a aeronave saiu do pavimento durante o procedimento, e então os pilotos tentaram utilizar a força dos motores para removê-la da grama lamacenta, mas não obtiveram sucesso.
Quando ficou claro que a aeronave não seria capaz de ser tirada da grama sem assistência, os pilotos desligaram os motores e aguardaram ajuda.
Além do vídeo captado na noite da sexta-feira, uma foto postada nas redes sociais mostra o 737 MAX da United preso no mesmo local durante o dia, com uma escada conectada à fuselagem e equipes de apoio ao redor, mas não há confirmação se a cena é de antes do vídeo, na tarde da sexta-feira, ou de depois do vídeo, na manhã do sábado.
— Breaking Aviation News & Videos (@aviationbrk) September 17, 2022
Segundo dados da plataforma RadarBox, o N37510 pousou às 15h00 da tarde da sexta-feira e voltou a voar somente às 12h45 do sábado, portanto, esse histórico de rastreamento indica que a ocorrência deve ter acontecido quando o jato era removido do portão após os passageiros terem desembarcado.
A decolagem feita na hora do almoço do sábado estava programada para acontecer às 08h00 da manhã, o que indica que o avião deve ter demorado a ser retirado do local e passar por uma inspeção dos técnicos de manutenção, para constatar que não houve nenhuma consequência antes de voltar a voar.