Um piloto australiano que voava jatos comerciais de passageiros foi preso acusado de assassinar dois idosos em março de 2020, disse a polícia em um comunicado de imprensa. Identificado como Greg Lynn, o piloto de 55 anos voava na companhia aérea australiana Jetstar, uma subsidiária de baixo custo da Qantas, e foi preso na segunda-feira da semana passada.
No momento de sua prisão, Lynn estava em um acampamento a cerca de 55 km de onde os idosos foram vistos pela última vez, há mais de 18 meses, informou a BBC. Pouco após ter sido detido, a empresa aérea comunicou que o piloto não fazia mais parte de seu quadro de profissionais.
Ele foi acusado pelos assassinatos de Russell Hill, 74, e Carol Clay, 73. O casal desapareceu depois de fazer um acampamento no Vale Wonnangatta em março de 2020. Clay e Hill foram ouvidos pela última vez quando usaram um rádio de alta frequência para dizer a um amigo que estavam montando acampamento.
No dia seguinte, os transeuntes encontraram seu acampamento destruído por um incêndio.
Nenhum corpo foi encontrado. Mas, de acordo com o Guardian, a polícia identificou recentemente uma área para fazer buscas. A BBC disse que Lynn foi “dispensado” de seu emprego na Jetstar após o caso vir à tona.
Lynn compareceu ao tribunal em Sale, Victoria, para uma audiência processual na sexta-feira da semana passada, informou a rede 7News da Austrália. A rede disse que ele apareceu por um link de vídeo da delegacia. O próximo julgamento foi marcado para maio de 2022, disse o Guardian, até o qual ele deverá permanecer preso.
Curiosamente, entre a data dos crimes e sua prisão, o comandante continuou voando jatos comerciais normalmente.
