Piloto decola o avião deixando 50 passageiros para trás após tripulantes adoecerem no voo de ida

Ao retornar de Granada para Barcelona no voo da Vueling 2017, na noite da última terça-feira (6), os passageiros se depararam com a situação incomum de decolar com a aeronave mais vazia do que de costume, especificamente com 50 deles impedidos de embarcar, reportou a mídia espanhola.

Isso se deu pelo fato de que dois tripulantes de cabine adoeceram na ida, impedindo a operação do voo de volta de acordo com os regulamentos da Agência Europeia para a Segurança Aérea (EASA), que exige um comissário de voo para cada 50 passageiros a bordo. Sem equipe reserva em Granada, não houve alternativa senão deixar as pessoas para trás.

De fato, era isso ou a aeronave não decolaria. No entanto, os passageiros que ficaram para trás, voluntária ou involuntariamente, tiveram que ser amparados e acomodados em hotéis, em linha com o que rege a legislação europeia, resultando também em prejuízos para a empresa aérea.

O avião decolou somente com três membros da tripulação, o mínimo exigido para o modelo Airbus A320. Apesar de a EASA permitir que voos operem com tripulações reduzidas, quando retornam à base, isso não pode se enquadrar aos parâmetros mínimos exigidos.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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