Piloto da FedEx é preso ao desobedecer quarentena em Cingapura

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O fato inusitado aconteceu no país asiático em abril, quando um tripulante da Fedex americana desobedeceu a instrução de quarentena recebida ao chegar ao país.

Avião Boeing 777F FedEx
Boeing 777F – Imagem: G B_NZ [CC]

O comandante Brian Dugan Yeargan, de 44 anos de idade, de Eagle River, no Alasca, EUA, chegou em Cingapura no dia 3 de abril, juntamente com dois copilotos da FedEx.

Todos receberam instruções do serviço de saúde de Cingapura ao chegar, provenientes de Sidney, Austrália, para se manterem 14 dias de quarentena, por terem informado nas respectivas declarações de saúde terem passado por China, Hong Kong, Macau, Japão e EUA, nas duas semanas anteriores a sua chegada no país.

A tripulação ficou no Hotel Crowne Plaza Changi Airport, devendo obedecer a quarentena e não sair do hotel. Porém, no dia 5 de abril, Yeargan não foi localizado em seu quarto no hotel por agentes do serviço de saúde de Cingapura.

A sentença de quatro semanas de detenção foi definida no último dia 13 de maio pelo tribunal de Cingapura. O piloto disse no tribunal que havia ido de metrô até o centro da cidade, para comprar um termômetro e algumas caixas de máscara de proteção, antes de retornar para os EUA no dia 6 de abril.

Cingapura tem um dos maiores surtos de coronavírus da Ásia, com 26.000 casos. Mais de 90% dos infectados são trabalhadores estrangeiros que vivem em dormitórios lotados, enquanto o governo recentemente começou a reduzir as restrições para a população local, informa o New York Post.

A pequena cidade-estado possui penalidades estritas para quem infringe regras de quarentena, não utiliza máscara em público ou deixa de aderir às medidas de distanciamento social. Os infratores de quarentena podem pegar até seis meses de prisão, levar multa de até dez mil dólares de Cingapura (US $ 7.000), ou ambos.

Yeargan alegou ter julgado mal a quarentena e, ao quebrar a ordem para comprar suprimentos médicos, acabou se tornando o primeiro estrangeiro preso no país por violar restrições destinadas a conter o coronavírus.

Segundo seu advogado, Yeargan precisava dos itens porque eles eram escassos em casa e sua esposa estava doente. A esposa de Yeargan teve dificuldades respiratórias, mas teve resultado negativo para o coronavírus em março.

No tribunal ele declarou que sentia muito, que havia julgado mal e não deveria ter saído para fazer as compras. O tribunal na sentença informou que ele deveria ter solicitado a alguém para obter os itens para ele.

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