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Um piloto recebeu, na semana passada, multas que somam cerca de £ 4.000 (~R$ 30.000) depois de pousar com seu avião privado em uma base da Royal Air Force (Real Força Aérea do Reino Unido), durante o período de lockdown e sem autorização. Seu singelo objetivo com a contravenção foi para apenas “ver a praia”.
O jornal local The Mirror diz que o piloto é Richard Charles Priestley Wood, de 60 anos, residente em Londres e que teria cometido tal falta em meados de maio do ano passado, embora apenas agora o assunto tenha aparecido na mídia, depois que a condenação e a multa tornaram-se públicas.
Segundo o Mirror, depois de pousar sem autorização na Base Aérea RAF Valley, em Anglesey, no País de Gales, ele desceu de sua aeronave Pilatus PC-12, avaliada em £ 2 milhões, trajando camiseta e bermuda. Quando abordado pelos bombeiros do aeroporto, ele teria respondido: “está tudo bem, eu tive Covid há dois meses”.
Ele também argumentou que teria decidido pousar ali porque a base está “praticamente desativada”.
No entanto, o Tribunal de Caernarfon entendeu diferente. Depois de ouvir Wood e as testemunhas do pouso, que ocorreu num dia em que não havia controle de tráfego aéreo de plantão e o País de Gales estava fechado devido à pandemia.
A promotora Elizabeth Dudley Jones, da Autoridade de Aviação Civil, disse que quando sua aeronave foi avistada, equipes de bombeiros foram destacadas por preocupações de que o piloto estava com problemas, já que o pouso não era esperado.
Segundo o processo, sua atitude foi descrita pelas testemunhas como “irreverente e arrogante” e a Polícia da Força Aérea foi chamada ao campo de aviação porque ele não tinha permissão para pousar.
Ele não foi preso, mas seu avião foi fotografado na base pelos oficiais e ele acabou autuado sobre sua infração; além de ser avisado de que um processo seria aberto contra ele, o qual encerra-se agora com essas multas.