A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA – Federal Aviation Administration), agência reguladora semelhante à brasileira ANAC, informa que adotou uma regra final a partir dessa quarta-feira, 16 de novembro, exigindo que os pilotos comerciais de balão de ar quente possuam certificados médicos ao voar com passageiros pagantes.
A regra exige que eles tenham um certificado médico de segunda classe, o mesmo padrão exigido para outros pilotos comerciais.
A FAA publicou uma proposta de regra em novembro passado e revisou aproximadamente 200 comentários públicos antes de emitir essa regra final.
“Os passageiros agora podem ter certeza de que os pilotos de balão comercial devem atender aos mesmos requisitos médicos rigorosos que outros pilotos comerciais”, disse o administrador interino da FAA, Billy Nolen.
Anteriormente, os pilotos de balão comercial estavam isentos da exigência médica. Na Lei de Reautorização da FAA de 2018, o Congresso instruiu a FAA a revisar os padrões de certificação médica para pilotos de balão comercial. A regra também aborda uma recomendação do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB – National Transportation Safety Board) de que a FAA removesse a isenção.
Nos últimos anos, a FAA tomou medidas para aumentar a segurança do turismo de balão de ar quente, trabalhando com a Federação de Balão da América (BFA – Balloon Federation of America) em um programa de credenciamento. O programa inclui padrões voluntários para pilotos e operadores e oferece vários níveis de acreditação de segurança BFA.
Informações da FAA
