Em 5 de julho de 2019, a rota aérea mais famosa do Brasil completou 60 anos de atividades ininterruptas tendo por principais panos de fundo os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Hoje, seis décadas depois, qual companhia aérea domina a Ponte Aérea?
Usando recursos da base de dados do AEROIN e da Agência Nacional de Aviação Civil, encontramos quais as empresas atualmente possuem a maior quantidade de voos nessa ligação e qual oference mais assentos. Os resultados são bastante interessantes. Enquanto há equilíbrio na quantidade de voos, uma das empresas nacionais se destaca na quantidade de assentos oferecidos por usar aeronaves maiores.
É importante destacar que a análise leva em consideração apenas a ligação de Congonhas ao Santos Dumont e despreza outros voos entre as duas cidades.
Qual companhia mais oferece voos na Ponte?
A partir do levantamento, encontramos que a quantidade de voos que as empresas aérea possuem chega a 428 viagens de ida e volta na rota por semana, totalizando 856 voos em dezembro de 2019.
Se analisarmos a quantidade absoluta de voos regulares na rota, encontramos a seguinte distribuição:
Como vemos, as participações de GOL (39%) e LATAM (38%) na rota são predominantes sobre a recém-ingressada AZUL (23%).
E qual delas oferece mais assentos?
A vantagem da GOL se amplia quando a análise foca na oferta de assentos. Isso acontece porque a empresa opera com aeronaves maiores que suas concorrentes. Vejamos as comparações:
- GOL – Boeing 737-700 (138 assentos) e 737-800 (186 assentos)
- LATAM – Airbus A319 (144 assentos) e A320 (174 assentos)
- AZUL – Embraer 190 (106 assentos) e 195 (118 assentos)
Por empregar o seu maior avião, o Boeing 737-800, na maioria de suas operações da Ponte, a GOL acaba por ter uma oferta de assentos maior do que suas congêneres, chegando a 46% do total, contra 37% da LATAM e 17% da AZUL. No total, as três juntas oferecem a quantidade impressionante de 133.076 assentos a cada semana, considerando ida e volta
São mais de 500.000 assentos por mês somente entre Congonhas e Santos Dumont. Veja como fica a distribuição:
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