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Presidente anuncia que o México recuperará a categoria 1 da FAA na próxima semana

Foto – DepositPhotos

Em sua conferência matinal desta sexta-feira, 8, o presidente Andrés Manuel López Obrador anunciou que o México recuperará a categoria 1 em segurança aérea da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos, informou o Aviacionline.

Isto, garantiu López Obrador, foi comunicado informalmente à secretária mexicana de Relações Exteriores, Alicia Bárcena, pelo secretário de Transportes dos Estados Unidos, Pete Buttigieg, esclarecendo que a oficialização ocorrerá na próxima semana.

“Somos muito gratos ao presidente Biden. Todos os requisitos foram cumpridos e por isso decidem voltar o México para essa categoria. Isto também é um sinal de que as relações são muito boas”, disse López Obrador.

O México havia perdido a Categoria 1 em maio de 2021, o que significou um severo revés na expansão da sua indústria aeronáutica em direção ao seu mercado mais importante, uma vez que estar na Categoria 2 implica a proibição de estabelecer novos serviços e rotas.

Nessa altura, a FAA afirmou que durante a sua reavaliação da Agência Federal de Aviação Civil (AFAC) de Outubro de 2020 a Fevereiro de 2021, identificou várias áreas de não conformidade com os padrões mínimos de segurança da ICAO.

Esta não é a primeira vez que a FAA desce a classificação de segurança da aviação do México: em Julho de 2010, a FAA desceu-a para a Categoria 2 e restaurou-a para a Categoria 1 em Novembro do mesmo ano. Na época, o governo mexicano informou que a deficiência não estava relacionada à segurança e se devia principalmente à falta temporária de inspetores de voo.

O Programa Internacional de Avaliação de Segurança da Aviação (IASA) foi estabelecido pela FAA em 1992, após o acidente do voo 52 da Avianca. Seu objetivo é avaliar a adesão aos padrões e práticas de segurança estabelecidos pela ICAO e outras organizações internacionais. O programa possui duas categorias, conforme o país atenda ou não aos requisitos impostos.

As companhias aéreas de países de categoria 2 podem continuar operando nos Estados Unidos – caso o fizessem antes do rebaixamento do nível – mas não conseguem expandir seus serviços para o país e celebrar acordos de codeshare com empresas americanas. Além disso, podem ser submetidos a controles mais exaustivos na plataforma.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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