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Presidente do Peru quer vender seu avião B737 e investir em saúde e educação

Boeing 737 do governo do Peru – Imagem: Rob Schleiffert from Holland / CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

O mais novo presidente de nosso país vizinho Peru não quer mais seu Boeing 737 disponível para o governo, como um sinal de postura diante de seus princípios. Além da aeronave, o político também vai diminuir o número de voos em primeira classe para todos os funcionários públicos.

Desde julho deste ano, o professor, líder sindical e político Pedro Castillo, com ideologias marxista e leninista, assumiu o cargo de presidente no país e já está promovendo atitudes difíceis de se ver em outros governos pelo mundo.

Com a venda do Boeing 737-500, o dinheiro arrecadado ao país será revertido para a saúde pública e educação, como afirmou o presidente no último dia 10 de novembro. “Anuncio que venderemos o avião pessoalmente e esses recursos serão usados ​​na saúde e educação de meninos e meninas no Peru”.

De acordo com o AeroTelegraph, o Boeing 737 com o número de série 27426 foi entregue à Força Aérea do Peru em 1995 para transporte exclusivo do presidente do país e também de sua comitiva. Atualmente, o jato é operado pelo Escuadrón de Transporte 844.

A aeronave também já esteve envolvida em escândalos, quando, em 2006, autoridades do país foram flagradas alcoolizadas e festejando a bordo do jato. Na época, o então presidente do país Alan Garcia também tentou se desfazer da aeronave.

Mesmo com a situação negativa, a venda da aeronave foi suspensa e ela continuou à disposição do governo. No ano passado, com a pandemia assolando todo o mundo, a aeronave foi colocada em missões humanitárias, levando suprimentos e equipamento relacionadas à COVID-19.

O Boeing 737 presidencial com motores CFM-56-3C1 dispõe de 61 assentos, divididos em três classes, sendo a Executiva com 4 poltronas reclináveis e 3 assentos-sofás; a classe VIP, disposta de 12 assentos totalmente reclináveis, e, por fim, a classe dos passageiros, composta por 42 assento com alguma inclinação.

Informações do jornal peruano Gestion mostram que o preço base da aeronave equivale a US$ 15 milhões (cerca de R$ 83 milhões), embora tenha sido dito em 2007 que o avião seria arrematado por US$ 27 milhões (cerca de R$ 159 milhões).

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