A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) capacitaram, na última sexta-feira (6), funcionários do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, em Rio Largo, a 22 km do centro de Maceió, em Alagoas, sobre os procedimentos a serem adotados ao identificar passageiros com a Mpox, doença infecciosa zoonótica, causada pelo Mpox Vírus (MPXV), que afeta seres humanos e outros mamíferos.
De acordo com informações da Sesau, o treinamento foi ministrado pela infectologista, Luciana Pacheco, que explicou o que é a Mpox, quais os sintomas, como é contraída, como ocorre o tratamento e qual o fluxo de atendimento dos pacientes acometidos por ela. A especialista salientou que a doença voltou a ser uma emergência sanitária global, conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A infectologista da Sesau salientou ainda que, em casos de infecções, a recomendação é isolar o paciente para evitar a transmissão do vírus. “É recomendado orientá-lo a procurar imediatamente uma unidade de saúde mais próxima. A depender da gravidade, o paciente pode precisar de uma internação”, frisou.
Sintomas e Transmissão
Luciana Pacheco destacou que a transmissão do vírus ocorre por meio do contato próximo com as lesões de pele, por secreções respiratórias ou por objetos usados por uma pessoa que está infectada. “É importante ressaltar que o vírus causador da doença se espalha pelo contato próximo com uma pessoa infectada. Ela pode passar o vírus pelas lesões características na pele ou por gotículas expelidas pelo sistema respiratório, como os presentes nos espirros”, informou Luciana Pacheco.
Quanto aos sintomas da MPOX, a especialista detalhou que a pessoa acometida pela doença pode ter febre, calafrios, cansaço, feridas na pele, gânglios inchados, além de dores de cabeça, no corpo e nas costas. “As erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias, após o início da febre, mas às vezes, podem aparecer antes dela”, destacou a infectologista da Sesau.
A coordenadora do Núcleo Estadual de Vigilância Estratégica (Neve) da Sesau, Joyce Cabral, enfatizou que a iniciativa buscou preparar as equipes para identificação de pacientes que estejam com sintomas da doença. “O vírus causador da doença se espalha pelo contato próximo com uma pessoa infectada, que pode passar o vírus pelas lesões características na pele ou por gotículas grandes. Por isso, é importante que as equipes permaneçam vigilantes para assegurar a segurança clínica da população”, pontuou.
Para a coordenadora estadual da Anvisa, Rosangela Duarte, o trabalho em harmonia de diferentes setores e profissionais é essencial para o controle da Mpox em Alagoas. “Com a participação de diferentes áreas de atuação, pode-se identificar e acolher os pacientes com MPOX, controlando o perigo de contaminação e possibilitando mais segurança para todos”, reforçou.
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