O programa de passagens a preços populares do Governo Federal, o Voa Brasil, continua à deriva e sem data de lançamento prevista. Anunciado no ano passado como programa de passagens a R$200 que seriam vendidas pelas companhias aéreas ocupando os assentos vazios, o programa acabou se tornando um agregador de promoções nesta faixa de valor e destinada aos aposentados e estudantes.
No início do mês passado, o Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, tinha anunciado o lançamento do programa para o dia 17 de abril, mas ele, assim como o Presidente Lula, estavam em viagem na Colômbia e o lançamento não ocorreu.
Agora, o jornal O Globo apurou que o lançamento continua sem definição, e que Costa Filho estaria buscando há meses uma data para realizar a cerimônia junto de Lula, ao mesmo tempo em que o programa passa por ajustes finais técnicos na sua plataforma online.
Já pessoas dentro da Casa Civil e do Planalto demonstram pouca empolgação com o programa, já que virou um buscador de passagens aéreas como o AEROIN havia antecipado, e que existia pouca garantia de oferta por parte das companhias aéreas, especialmente por ser algo que não envolve dinheiro público e que o governo não pode exigir algo de um ente privado.
E também existe o receio de que a pouca oferta das promoções, e que devem ser praticamente exclusivas da baixa temporada, desagrade o público, que veja o Voa Brasil como “algo para inglês ver”, com pior alcance que a tarifa para idosos e estudantes nos ônibus interestaduais.
