O mais novo avião do arsenal nuclear americano custará menos ao contribuintes após uma série de renegociações com fornecedores.
A Força Aérea dos EUA, responsável pelo projeto do Northrop Grumman B-21 Raider, uma versão reduzida e de baixo custo do B-2 Spirit, o maior bombardeiro furtivo do mundo, informou hoje no pedido de orçamento para 2025 e 2026 que o projeto do B-21 será reduzido em $2 bilhões de dólares americanos (R$10 bi).
Segundo os militares informaram ao governo, no próximo ano o custo do projeto será de $4 bi para $2,7 bi, e em 2026 a redução será de $4,5 bi para $3,9 bi, segundo reporta a Bloomberg.
Cortes em projetos disruptivos (apesar da tecnologia stealth já estar bem amadurecida na indústria americana) do Departamento de Defesa são raros, sendo grandes exemplos o próprio bombardeiro B-2 e o caça F-35, duramente criticado pelo excesso de custos e que só agora está abaixando de preço com um grande número de exportações para substituir o F-16 em nações aliadas.
“O orçamento para o projeto foi ajustado após negociações favoráveis para a produção inicial reduzida, enquanto manteremos todos os compromissos e execuções do prjeto para o ano, não existem reduções em quantidade ou objetivo do programa” afirmou a USAF.
É esperado que parte da redução seja no futuro direcionada para compra de outras aeronaves, mas também em investimento de novos projetos de aviões e armas.
