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Próximo voo de brasileiros expulsos dos Estados Unidos será feito com jato de 242 assentos

Foto: Divulgação

O próximo voo de cidadãos brasileiros deportados dos Estados Unidos por tentarem entrar ilegalmente no país norte-americano chega ao Brasil no dia 23 de junho e será operado novamente com o Boeing 767-300ER da Eastern Airlines, uma aeronave com 242 assentos.

O uso de aeronaves maiores no esquema de deportação não é incomum e já ocorreu em outras ocasiões, como em 19 de maio, quando outro jato do mesmo modelo e da mesma empresa fez tal serviço. No entanto, é mais comum que aviões menores, do porte do Boeing 737, façam tais missões.

O destino dos passageiros será novamente o aeroporto internacional de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e a programação prevista é a seguinte:

DIA 23 DE JUNHO – Procedente de Alexandria, na Louisiana, o Boeing 767 aterrissa em Confins às 19h com número de voo EAL-3505.

DIA 24 DE JUNHO – Após pernoite em Minas Gerais, a aeronave decola às 11h com destino a Phoenix, no Arizona, com número EAL-3506.

As deportações

O governo dos Estados Unidos tem realizado com recorrência voos de deportação para países da América Latina, incluindo o Brasil, desde o governo Trump. Os voos foram autorizados depois que o governo americano assinou um acordo com o Brasil, a Guatemala, Honduras e El Salvador, entre outros, para aumentar o número de deportações.

O governo acredita que aumentar o número de deportações irá reduzir o número de imigrantes que entram nos Estados Unidos ilegalmente, assim como desincentivar os que desejam tentar ingressas em território americano sem autorização. As custas do processo de deportação são todas do governo dos EUA.

As deportações são motivo de controvérsia entre entidades de direitos dos imigrantes e a segurança na fronteira. Algumas organizações afirmam que o governo está violando os direitos e que está sendo injusto com aqueles que dependem dos Estados Unidos para a sobrevivência.

Por outro lado, o governo dos EUA tem programas especiais, dependendo da origem dos imigrantes, onde aqueles que fogem de regimes ditatoriais como o Haiti ou a Venezuela podem ter um tratamento diferente e, dependendo do caso, conseguir um visto de permanência.

Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.
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