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Pulmões são transportados com avião Embraer Bandeirante da FAB entre Navegantes e Canoas

Imagem: Força Aérea Brasileira

O transporte de dois pulmões foi realizado na última semana da cidade de Navegantes, em Santa Catarina, para Canoas, no Rio Grande do Sul. Segundo reporta hoje, 15 de março, a Força Aérea Brasileira (FAB), a missão se deu por meio do Quinto Esquadrão de Transporte Aéreo (5º ETA) – Esquadrão Pégaso, no dia 7 de março.

Foi o terceiro deste tipo realizado pelo Esquadrão em 2023. A tripulação da missão foi acionada na madrugada para decolar a partir da Base Aérea de Canoas (BACO), junto à equipe médica responsável pelo transporte dos órgãos, com a aeronave C-95M Bandeirante, modelo fabricado pela Embraer.

C-95M Bandeirante do 5º ETA – Imagem: Força Aérea Brasileira

Ao pousar no Aeroporto Internacional de Navegantes, a tripulação ficou aguardando a equipe médica, que se de deslocou até Blumenau (SC) para fazer a captação dos órgãos. Quando prontos, retornaram com os pulmões para a BACO em voo de aproximadamente uma hora e vinte minutos.

Ao fim da missão, os médicos responsáveis seguiram com os órgãos para que fossem transplantados nos pacientes receptores, no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS).

O Capitão Aviador Carlos Emilião Pinto, Comandante da missão, disse: “É sempre um motivo de orgulho para nós, integrantes do 5º ETA, saber que contribuímos de forma tão significativa na vida de uma pessoa. A missão de Transporte de Órgão, dentre tantas outras missões importantes que a FAB realiza, nos permite sentir a felicidade em alegrar a vida de nossos semelhantes, e nos permite enxergar de perto a importância que se reveste o ato de doar órgãos”.

Stephan Soder, um dos médicos que realizou a missão, finalizou comentando: “Esse é um ato de grande valor desde o momento da doação dos órgãos pela família. Mas não seria possível se não pudéssemos nos deslocar até o local para poder tornar o transplante uma realidade para quem está na lista de espera. Então, agradecemos a FAB por estar empenhada junto com as equipes transplantadoras e operacionalizar essas ações, possibilitando o transporte das equipes até os receptores.”

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