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Qantas tem semana “complicada” com 6 voos desviados por problemas técnicos

Os últimos dias na companhia aérea australiana Qantas foram complicados, com uma sequência de voos com problemas técnicos.

Boeing 737 | Divulgação – Qantas

Os problemas começaram na última quarta-feira, quando o voo QF-144, realizado por um Boeing 737, de Auckland para Sydney, teve problemas em um dos motores, que precisou ser desligado em pleno voo e gerou uma chamada de “May Day” pelos pilotos, que ainda sobrevoavam o Oceano Pacífico entre as duas principais ilhas da Oceania. Apesar disso, o jato pousou em segurança em Sydney.

No dia seguinte outro 737 que iria para Nadi, nas Ilhas Fiji, realizando o voo QF-101, teve que voltar para Sydney após uma indicação de falha a bordo. Já na sexta-feira foram três problemas de uma vez relacionados a uma única cidade: um Boeing 717 da QantasLink, a subsidiária regional da companhia, teve que voltar para Melbourne por um problema técnico nos flapes.

Horas depois, um outro 737, na rota de Melbourne para Sydney, teve que retornar para o aeroporto de partida 20 minutos após a decolagem, após uma “indicação de problema no motor”, como a companhia relatou ao jornal 7News.

Boeing 717 | Divulgação – Qantas

Para fechar a sexta, mais um 737-800 da companhia apresentou problemas, só que desta vez na decolagem, que precisou ser abortada em Adelaide quando a aeronave se preparava para voar para Melbourne.

E o último caso foi no domingo, ironicamente no voo QF-102, que é o voo de volta do que deu problema na quinta-feira. Novamente um Boeing 737 da companhia decolou de Nadi para Sydney, mas teve que retornar devido a fumaça na cabine gerada por um dos fornos que ficam na cozinha (“galley”) da aeronave. A fumaça foi dissipada rapidamente, e por isso os pilotos pediram apenas prioridade no pouso mas não chegaram a declarar emergência.

A Qantas, por sua vez, reafirmou em todos os casos que os passageiros foram reacomodados nos próximos voos em questão de poucas horas, e que mantém um alto padrão de segurança e manutenção. De fato, nenhum caso resultou em risco elevado para a operação das aeronaves.

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