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Qatar quer criar mega companhia aérea com LATAM, Cathay, Iberia e British

Uma companhia global com 164 mil funcionários pelo mundo e voando com mais de 1.200 aeronaves. Seria algo inimaginável, mas não para o CEO da Qatar Airways, Akbar Al Baker. O que foi levantado inclusive por alguns de nossos leitores em tom de brincadeira, é coisa séria para o CEO, que parece não ligar muito para o bloqueio dos países vizinhos.




A Qatar Airways quer criar uma mega companhia aérea virtual (não de Flight Simulator, mas sim no sentido que são uma só virtualmente mas na vida real operam separadamente). O que isso significa? As companhias fariam grandes acordos de code-share, joint-ventures, parcerias em aeroportos e agiriam em bloco, como um grande exército em uma batalha.

Segundo o CEO, a mega aérea teria grande economia de escala, reduzindo custos em todos os setores. Exemplos seriam a compra conjunta de combustível, mega-encomendas de aeronaves, treinamento integrado de tripulantes, e até grandes centros de manutenção, já que a frota das empresas é bem homogênea.

A Qatar tem 10% das ações do Grupo LATAM, 20% do grupo IAG (British Airways + Iberia + Vueling + Aer Lingus + LEVEL), 49% da italiana Meridiana (que terá o nome alterado para Air Italy) e, recentemente, comprou 9,68% da Cathay Pacific.  Além disso a Qatar tentou comprar 5% da American Airlines.

“Gostariar de ter comprado mais ações da Cathay” – Akbar Al Baker

Sinceramente, eu gostaria de comprar mais. Mas o grupo Swire e a Air China possuem maioria das ações da Cathay, e eu sou o terceiro maior acionista, o que não é ruim”, disse Al Baker em uma entrevista durante a cúpula asiática da CAPA 2017 em Cingapura.

O CEO também disse que “a Qatar Airways quer que as ações sejam trocadas entre as empresas aéreas, assim criando uma verdadeira mega companhia aérea, com economia de escala na negociação de combustível, apoio de solo, compra e manutenção de aeronaves”.

As próximas companhias alvo da Qatar para compra de ações provavelmente serão da aliança oneworld. Os palpites estão entre a Finnair, JAL e Malaysian Airlines.

Com informações da Reuters e da CAPA – Centre For Aviation.

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