Quem prestar serviço para 7 aviões da bielorrussa Belavia ‘terá que se ver’ com os EUA

Foto por Clément Alloing via Flickr

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos adicionou mais dez aeronaves, incluindo sete operadas pela Belavia à sua lista de aeronaves que operam para a Rússia e a Bielorrússia, violando as sanções de exportação, reportou a agência de notícias Reuters.

“Novas restrições às aeronaves bielorrussas foram postas em prática, e menos de uma semana depois, já estamos dizendo ao mundo que a manutenção de aviões bielorrussos específicos é proibida,. dada a contínua guerra brutal da Rússia na Ucrânia, continuaremos a aplicar restrições de forma rápida e vigorosa”, disse o secretário-assistente de Comércio para Fiscalização de Exportações, Matthew Axelrod.

As aeronaves da Belavia incluídas na restrição são dois Boeings 737-300 e cinco 737-800.

Como as sanções foram expandidas para incluir a Bielorrússia, o governo dos EUA cancelou uma isenção de licença para a exportação de aeronaves para o país. Como tal, a venda de qualquer aeronave que tenha mais de 25% de peças fabricadas nos EUA para a Bielorrússia agora requer autorização específica do Departamento de Comércio dos EUA. As versões anteriores da lista cobriam apenas aeronaves operadas por companhias aéreas russas.

O fornecimento de quaisquer serviços (incluindo reabastecimento, handling, manutenção ou serviços de navegação aérea) ou peças para aeronaves embargadas pelo governo dos EUA pode ser considerado uma violação das sanções dos EUA à Rússia ou à Bielorrússia e, portanto, pode resultar em sanções ao serviço ou bens -fornecedor, independentemente de seu país de origem.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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