Rapper banido de avião tenta se explicar, mas nega existência do coronavírus

Receba as notícias em seu celular, clique para acessar o canal AEROIN no Telegram e nosso perfil no Instagram.

Recentemente, o rapper norte-americano Lil Pump foi banido pela JetBlue após se recusar a usar máscara durante um voo, uma vez que não acredita na existência da COVID-19. No dia 27 de dezembro, o jovem de 20 anos causou um tumulto a bordo de uma aeronave e ofendeu a tripulação após recusar-se a usar a máscara.

De acordo com o canal de TV Fox News, o rapper, cujo nome verdadeiro é Gazzy Garcia, foi banido depois que ele se mostrou “verbalmente agressivo” com as comissárias que pediram o uso da máscara facial dentro da aeronave.. O caso ocorreu a bordo de um voo que ia de Fort Lauderdale, na Flórida, para Los Angeles, na Califórnia. Quando a aeronave pousou, autoridades do aeroporto foram chamadas, mas o rapper foi liberado a seguir após colaborar com os policiais.

Após a JetBlue informar que o Lil não poderia voar de novo com ela, o rapper postou um vídeo com diversos palavrões dirigidos à companhia. Ele também disse que ninguém o obrigaria a usar a máscara em 2021. Após alguma repercussão, ele excluiu o vídeo.

O músico, que é famoso por músicas como Gucci Gang e Illuminati, é ferrenho apoiador de Donald Trump. Em entrevista ao portal de entretenimento TMZ, Lil disse que não acredita na existência do coronavírus e que a pandemia é uma farsa comunista para fragilizar o presidente.

Ele reforçou que não pretende usar máscara, cuja obrigatoriedade considera uma violação de direitos, mas no dia 30 de dezembro ele foi flagrado pegando outro voo, dessa vez com uma proteção facial.

File:Lilpumpben.jpg - Wikimedia Commons
Lil Pump. IMAGEM: Kevin Wong/Wikimedia Commons

Fabio Farias
Fabio Farias
Jornalista e curioso por natureza. Passou um terço da vida entre aeroportos e aviões. Segue a aviação e é seguido por ela.

Veja outras histórias

Dois aviões Boeing da Emirates e Ethiopian supostamente entraram em rota...

0
Um incidente aéreo ocorreu na noite de domingo, 24 de março, por volta das 00h43 do horário local da África Oriental, quando uma aeronave