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Rejeição de decolagem de Boeing 767 em Campinas é captada em vídeo; confira o momento

O Boeing 767 entrando na pista, em cena do vídeo abaixo – Imagem: canal Viracopos FullHD

Uma gravação feita nessa quarta-feira, 4 de janeiro, mostra o momento em que os pilotos de um Boeing 767 precisaram efetuar uma rejeição de decolagem poucos segundos após o início da corrida.

Nas cenas apresentadas a seguir, do canal “Viracopos FullHD” no YouTube, é possível acompanhar desde um trecho do taxiamento da aeronave rumo à cabeceira 33 até a rejeição de decolagem e retorno ao pátio do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP).

Como visto no vídeo acima, a desistência da decolagem ocorreu ainda nos segundos iniciais da aceleração, em uma velocidade baixa em que os pilotos nem chegaram a acionar os spoilers (freios aerodinâmicos sobre as asas), possivelmente utilizando apenas os freios das rodas, já que ainda havia muita distância de pista à frente.

O avião era o Boeing 767-300F de matrícula N134FE, da companhia cargueira norte-americana FedEx, quando partia no voo FDX-41, rumo a Memphis, nos Estados Unidos, pouco depois das 18h00 (Nota: o horário registrado no vídeo está uma hora atrasado).

A aeronave pôde ser taxiada para fora da pista na taxiway Bravo e levada de volta ao pátio cargueiro, porém, dados das plataformas de rastreamento online mostram que o Boeing 767 apenas passou pela taxiway em frente ao pátio e já prosseguiu de volta para a cabeceira 33, o que parece indicar que foi resolvido qualquer que tenha sido o motivo que levou os pilotos a rejeitarem a decolagem.

Na segunda tentativa, os pilotos puderam decolar o N134FE sem novas intercorrências, como também visto na gravação acima, e prosseguiram com o voo FDX-41 até o destino.

Como sempre vale relembrar, a rejeição de decolagem é um procedimento padrão e devidamente treinado pelos pilotos, para garantir maior segurança diante de qualquer anormalidade durante a partida.

O procedimento só é executado se a aeronave estiver com uma velocidade inferior àquela limite para que seja possível parar antes do fim da pista. Caso contrário, a decolagem é continuada, já que os sistemas redundantes a bordo permitem o voo mesmo com algum problema.

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