O tráfego de passageiros da América Latina e do Caribe (LAC) continua se recuperando mais rápido do que as demais regiões, atingindo 90,5% dos níveis de julho de 2019, seguido pela África com 87% e América do Norte com 85%. Até julho de 2022, três países da região se destacam no mercado internacional que superaram os níveis alcançados em 2019: a República Dominicana, que chegou a 116% em relação a 2019, ou seja, crescimento de 16%. Seguido pela Colômbia (109%) e México (106%).
O Relatório de Tráfego da ALTA mostra que no mês de julho de 2022 foram transportados 29,7 milhões de passageiros na região e, no acumulado de janeiro a julho, 183,9 milhões de passageiros, o que representa 13% menos que os níveis de 2019. O transporte aéreo doméstico, não sendo impactado por restrições de tráfego internacionais, recuperou-se com maior velocidade. Em julho de 2022, o México chegou a 106%, o Brasil chegou a 90%. Do total de passageiros transportados em julho, os passageiros domésticos representaram 68,7%.
“A Colômbia obteve uma excelente recuperação no primeiro semestre do ano, com um crescimento de 26% em relação aos níveis de 2019. O Brasil continua melhorando, atingindo 90% de seus níveis de 2019. A remoção contínua das restrições ao tráfego internacional tem sido fundamental para conseguir isso. Olhando para o futuro, sabemos que a população continuará a exigir o transporte aéreo, porém, para que seja realmente possível que mais pessoas façam uso desse meio de transporte, precisamos continuar reduzindo custos associados a taxas e impostos, além de continuar otimizando as regulamentações que geram ineficiências”, diz José Ricardo Botelho, diretor executivo e CEO da Associação Latino-Americana e caribenha de Transporte Aéreo (ALTA).
Em termos de capacidade relativa, ou seja, assentos por quilômetro (ASK), observa-se que o doméstico está 2,9 acima dos níveis de 2019. O fator carga atingiu 83,3%, 4,4 pontos abaixo de 2019.
