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Retomadas as Decolagens Paralelas Simultâneas Independentes no Aeroporto Internacional de Brasília

Aeroporto de Brasília

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informa hoje que a data de ontem, 22 de abril de 2025, marcou a retomada das Decolagens Paralelas Simultâneas Independentes (DPSI) no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília (DF).

Após intensos treinamentos dos controladores de tráfego aéreo do Controle de Aproximação (APP-BR) e da Torre de Controle (TWR-BR) de Brasília, envolvendo o Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I) e o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), os profissionais estão altamente capacitados para executar as operações, que também realizam a implementação da Área de Vetoração em Subida (AVS).

A AVS se aplica, especialmente, a situações de contingência, onde a separação entre aeronaves possa ser reduzida. Nesses casos, os controladores do APP-BR e da TWR-BR emitem instruções de proas às aeronaves, dentro da área prevista na Carta AVS, conforme Acordo Operacional entre os dois Órgãos.

O procedimento foi regulamentado na Circular Normativa de Controle do Espaço Aéreo (CIRCEA) 100-120, e a Carta AVS foi confeccionada pelo Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA), estando disponível no Portal AISWEB.

O Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, Brigadeiro do Ar André Gustavo Fernandes Peçanha, destaca a relevância deste trabalho: “Reforçando a integração do Controle de Aproximação com a Torre de Controle, o DECEA contribui para a segurança das operações aéreas, especialmente em aeródromos mais movimentados e com infraestrutura adequada”.

O Aeroporto de Brasília foi, ainda em 2015, o primeiro da América do Sul a operar com duas pistas paralelas e com separação lateral dentro das especificações da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI / ICAO).

Com a retomada, nos horários mais concorridos, haverá variedade maior de opções de voos para os passageiros e a diminuição de casos de sequenciamento, quando há diversas aeronaves para pousar e decolar, implicando na redução do gasto de combustível e da emissão de gases na atmosfera.

“A combinação da DPSI com a AVS exige um gerenciamento rigoroso do espaço aéreo, consolidando o Brasil como uma referência na América do Sul”, declara o Brigadeiro Peçanha.

Informações do DECEA

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