Um grupo não identificado invadiu uma coletiva de imprensa virtual com alguns familiares de vítimas do acidente do voo da Ukraine International Airlines, que em 8 de janeiro de 2020 caiu logo após a decolagem de Teerã, matando todos a bordo. Mais tarde, ficou comprovado que o jato fora derrubado por militares iranianos, que o teriam confundido com um inimigo.
De acordo com informações do veículo canadense Global News, a videoconferência estava sendo realizada dois anos após o trágico acidente que fatalizou todas os 167 passageiros a bordo do Boeing 737-800. O objetivo era que famílias dos vitimados e seus advogados falassem sobre uma decisão da justiça canadense por indenizações de até US$ 107 milhões (aproxidamente R$ 602 milhões).
No trecho da conferência divulgado pela imprensa internacional, que você verá logo a seguir, familiares estavam discursando via Zoom sobre o caso quando um usuário com uma imagem de um cachorro e de username “Johnny” pediu ao senhor que estava falando, o advogado Mark Arnold que repetisse sua fala.
Após Mark repetir, outro usuário, identificado digitalmente como “Jorge Lopez”, pediu para que repetisse mais uma vez, alegando problemas no áudio. Logo, o seu advogado associado, Jonah Arnold percebeu a situação e começou a falar que não havia nenhum problema no áudio para que houvessem tantas repetições.
Em seguida o usuário identificado como “Boris Madelt” começou a exibição de um clipe de rap obsceno, que fazia apologia ao tráfico e uso de drogas com imagens e dizeres explícitos. Veja abaixo.
Após a interrupção, os advogados e as famílias das vítimas do voo 752 da Ukraine International Airlines tiveram que reiniciar a reunião.