A consagrada série canadense “Mayday: Desastres Aéreos” já conquistou o público profissional ou apenas curioso da aviação desde seu lançamento em 2003. Num estilo de documentário misturado com suspense, os filmes relatam alguns dos acidentes mais relevantes da história da aviação.
Usando simuladores e computação gráfica, a série produziu 240 episódios em 22 temporadas até aqui, incluindo 6 especiais com uma compilação de vários acidentes, informa o Aviacionline.
A cada episódio, a sequência de eventos de cada catástrofe é reconstruída interpretando os dados da caixa-preta, sem revelar as causas até o final de cada episódio, incluindo também entrevistas com sobreviventes, especialistas em aviação, pilotos e pesquisadores para explicar como os eventos se desenrolaram, como foi a investigação subsequente e como o desastre poderia ter sido evitado.
Na última semana de dezembro, foram revelados os episódios da 23ª temporada, que será exibida na primeira semana de janeiro no Canadá, Europa e Estados Unidos. As datas para a América Latina e o Caribe ainda serão anunciadas.
Os acidentes que serão cobertos nesta nova temporada são:
Entre as novidades está a recriação do acidente com o maior número de vítimas mortais com um único avião, o voo 123 da Japan Airlines. A produtora já havia pensado nisso durante a terceira temporada, mas decidiu refazê-lo com tecnologia mais avançada, assim como fez na temporada anterior com a queda do voo 261 da Alaska Airlines.
Outros dois acidentes muito relevantes são os da Sichuan Airlines e da Air Astana, onde a habilidade e esforço dos pilotos evitaram um desastre de grandes proporções. Sobretudo o do Embraer 190, que foi um dos mais visualizados pela plataforma de monitoramento aéreo Flightradar24, visto que durante duas horas os pilotos lutaram com uma aeronave que realizava manobras além de suas capacidades aerodinâmicas.
Por último, os dois acidentes com maior impacto midiático foram o voo de carga 3591 da Atlas Air e o Egyptair 804, cujo relatório final foi recentemente publicado.