Mais de três anos depois da parada total do Boeing 737 MAX em todo o mundo, a Agência Federal Russa de Transporte Aéreo (Rosaviatsia) autorizou a volta dos seus voos, colocando-se como um dos últimos países do mundo decidir pela liberação. O curioso, no entanto, é que a medida se limita apenas a países amigos e, portanto, a companhia aérea Belavia, da Bielorrússia, é a única beneficiária da decisão.
Diferente de outros países, a Rússia não emitiu sua própria declaração sobre a retirada dos bloqueios para o modelo. Em vez disso, a notícia foi dadapelo Ministério dos Transportes e Comunicações da Bielorrússia e posteriormente confirmada pela agência de notícias estatal russa TASS.
A Belavia tem apenas um Boeing 737 MAX da Belavia, registrado EW-528PA (msn 43344), que já tem sido visto operando voos rumo ao leste. A aeronave está banida da Europa, assim como todos os demais voos da companhia bielorrussa, desde que seu país forçou o desvio de um voo da Ryanair a fim de prender um opositor, no começo de 2021.
A única empresa russa com jatos MAX na frota é a S7 Airlines, que tem dois deles. No entanto, os aviões não estão voando. Eles pertencem a duas empresas de leasing e devem ser devolvidos à luz das sanções colocadas pelo ocidente sobre a Rússia, após a invasão da Ucrânia. A devolução, por sua vez, depende de aprovação do governo russo.
