Um dos principais clientes do 737 MAX 10, a irlandesa Ryanair não tem fé que a Boeing vá certificar o modelo ainda este ano.
A declaração foi dada pelo sempre polêmico Michael O’Leary, CEO da maior companhia aérea de baixo-custo da Europa, a Ryanair. Desta vez, no entanto, ele não criticou a Boeing, mas sim o Congresso americano que tem colocado uma data máxima para que a fabricante certifique o MAX 10 sem precisar de novos ajustes que levariam a novos atrasos.
Recentemente, a própria fabricante ameaçou cancelar o projeto caso o Congresso não fosse mais flexível, permitindo que o MAX 10 não se valesse das novas regras de certificação que começarão entram em vigor no mês de janeiro de 2023.
“Eu acho que a Boeing já aceitou que não irá certificar o avião até o final do ano, mas eu suspeito que o Congresso irá aprovar uma extensão deste prazo. Não tem sentido pedir para uma companhia como a Boeing para refazer o cockpit e seus sistemas, então eu peço que o Congresso não exija essa mudança [para o MAX 10]”, afirmou o CEO, conforme cita o Yahoo.
Uma nova mudança no projeto iria atrasar mais ainda o MAX 10, modelo do qual a Ryanair está ansiosa para receber e utilizar, dada sua maior capacidade de assentos.
