
Uma investigação sobre o trágico acidente envolvendo um Boeing 737 da Jeju Air, que ocorreu na Coreia do Sul no mês passado, trouxe à tona detalhes preocupantes. Relatórios indicam que penas e sangue de aves foram encontrados em ambos os motores da aeronave, em vez de apenas um, como inicialmente informado.
O incidente, considerado o pior desastre aéreo em solo sul-coreano, resultou em uma aterrissagem de emergência que deixou apenas dois membros da tripulação, localizados na parte traseira do avião, como sobreviventes.
A aeronave, um Boeing 737-800, partiu de Bangkok, na Tailândia, com destino ao município de Muan, no sudoeste da Coreia do Sul. Durante a aproximação ao aeroporto regional, a aeronave sofreu uma aterrissagem de barriga, ultrapassando a pista da qual deveria ter pousado, e colidiu com um talude, gerando um incêndio que resultou em danos severos.
Cerca de quatro minutos antes da queda, um dos pilotos fez um relato sobre uma colisão com aves e declarou estado de emergência, antes de tentar um procedimento de volta no final da pista e uma nova tentativa de pouso.
No entanto, as gravações das duas caixas-pretas da aeronave pararam de capturar informações aproximadamente quatro minutos antes do acidente, complicando ainda mais a investigação em andamento.
Embora as descobertas sejam alarmantes, o Ministério dos Transportes da Coreia do Sul não comentou sobre a confirmação de penas e sangue nos dois motores, destacando a sensibilidade da investigação.
As autoridades locais estão focadas em determinar as causas exatas do acidente e avaliar a segurança operacional das aeronaves em relação à colisões com aves, um problema comum em aeroportos em todo o mundo.
A verificação de que ambos os motores estavam afetados por ingestão de aves pode ter implicações sérias sobre os procedimentos de segurança e as práticas de mitigação para prevenir futuros acidentes dessa natureza.